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Antonio Techy
Comentário · há 4 anos
Muitos brasileiros, empregados e profissionais liberais, recolheram por vários anos, para a Previdência Social, sobre o teto de vinte salários mínimos, e com a mudança da lei, simplesmente perderam o valor recolhido, pois o prazo para solicitar o ressarcimento foi pouco divulgado (naquela época era tudo escrito, sem a divulgação que temos atualmente) e a maioria perdeu o prazo.

Muito bom, se for possível aos que recolheram a mais, a incorporação desse "plus" à sua aposentadoria.

Será complicado se houver exigência de documentos comprobatórios, por parte do contribuinte, pois dificilmente todos terão guardados documentos de mais de trinta anos atrás. Com certeza o órgão que recebeu tem, mas não disponibiliza. - digo isso, pela dificuldade do brasileiro normal (comum), retirar do banco um dinheiro que está lá parado, com seu nome e CPF (SABEM QUE O DINHEIRO É SEU), mas não liberam sem que o "contribuinte" ou "confiscado" comprove com documentos, o que já está comprovado - se o dinheiro está em uma conta com meu nome e CPF , porque tenho que comprovar "de novo" que é meu, "eles" já sabem, mas não me entregam.

Teriam os governantes, liberarem automaticamente o que é sabido ser do contribuinte, e estar retido por quem quer que seja, de forma automática, não obrigando o credor, entrar na justiça com um Advogado, e tentar fazer um "acordo" com quem já usufruiu do seu dinheiro, como se fosse um favor, devolver à quem é dono, a sua posse, onerando o mesmo com custas e pagamento de honorários (justos) dos profissionais que trabalharão para ele recuperar o que é seu de fato e direito.

É complicado o "andar da carruagem", um assina a liberação, vai para uma casa de leis, depois para outra, depois volta para a primeira e depois para uma decisão de cortes superiores, até que o credor sucumba e não usufrua o que lhe é de direito em vida, e quando "pensam" em liberar mo que devem, é como se tivessem fazendo um enorme favor ao povo sofrido que os sustenta.
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Antonio Techy
Comentário · há 5 anos
Sou médico, e explico os motivos do encarecimento dos planos de saúde e falência de diversas operadoras.
Inicialmente, a evolução da medicina no que tange a complexidade de aparelhos; há trinta ou vinte anos atrás não existiam aparelhos de imagem de tomografia computadorizada nem de ressonância magnética, era só o RX, e alguns exames de laboratório.
Atualmente a imensa oferta de exames complementares e a divulgação dos mesmos pelos meios de comunicação e internet, fazem com que a solicitação de exames que não existiam quando os planos de saúde foram criados, sejam solicitados atualmente, muitas vezes sem os critérios suficientes para o atendimento do paciente. Solicita-se exames também para provar o que o paciente não tem = medicina defensiva.
O governo não cumpre na sua essência, a
Constituição Federal, onde diz que a saúde é um direito do cidadão. Como não consegue atender a população, transferiu parte dessa obrigação à Saúde Suplementar, que cobra por um atendimento que deveria ser dado pelo governo, com o dinheiro arrecadado pela enorme quantidade de impostos que a população brasileira paga.
O preço de novos medicamentos do grupo dos BIOLóGICOS, incompráveis pelo cidadão, pois vários custam em torno de cem mil reais por ano, são impostos judicialmente para serem fornecidos pelo governo ou pelas operadoras para os pacientes que devem fazer o uso dos mesmos. Alguns medicamentos, custam mais de dois milhões a aplicação mensal ou quinzenal, e judicialmente, as operadoras são obrigadas a bancarem essas despesas.
Somem a isso, as sessões de fisioterapias para pacientes neurológicos, a obrigatoriedade do atendimento domiciliar a pacientes e outras imposições criadas pela judicialização da medicina, como a obrigação da realização de contratos do "Plano Familiar" das operadoras somente para o doente, e não para a família toda (que diluiria o custo do tratamento da pessoa doente, pelos saudáveis que não usam o plano), o envelhecimento da população, e diversos outros fatores que os advogados bem conhecem quando atendem os processos de solicitação de atendimento que fogem do contrato inicial das operadoras
Os contratos deixaram de ter finalidade, pois o que foi acordado, não é cumprido, impossibilitando às operadoras dos planos de saúde de planejarem os gastos, pois a cada seis meses, novas imposições são feitas a elas pelo órgão regulador (Anvisa), aumentando as obrigações de atendimento além do que foi assinado no contrato inicial, mais as imposições dos juízes, para os atendimentos de doenças e fornecimento de medicamentos que não constavam no contrato assinado alguns anos (ou meses) antes.
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Antonio Techy
Comentário · há 5 anos
Eu vivi a época de 1968 a 1973 como estudante de Medicina em Curitiba. Em 1968, houve a tomada da Reitoria pelos "estudantes", que depois de se desvencilharem dos policiais da cavalaria, marcharam em direção à Biblioteca Pública para "tomarem" a Biblioteca Pública, sendo barrados novamente pela polícia em frente à biblioteca. Nosso Diretório Acadêmico (Nilo Cairo) ficava a poucos metros da biblioteca, onde estava acontecendo o tumulto, Era hora do almoço, e estávamos almoçando. Entrou no refeitório um rapaz magro, com barba e bigode, subiu em uma mesa chutou os pratos no chão, e fez um discurso rápido, convocando os estudantes a irem brigar com a polícia em frente à biblioteca. Alguns foram, outros não. Eu, recém vindo do interior do estado, sem saber nada de política, e nem o porque do enfrentamento, não fui. Alguns minutos depois subi ao segundo andar do prédio do diretório, onde ficava a sala de repouso e recreação, e ao sair do elevador, vi sentado no sofá com os pés em cima da mesa de centro, lendo o jornal, o mesmo rapaz que convocou os estudantes de medicina que estavam almoçando a irem brigar com a polícia. Perguntei, se tinha sido ele que fez o discurso e convocou o pessoal para enfrentar a policia, ele disse que sim, aí eu perguntei o porque ele não tinha ido junto, ele me explicou que "A FUNÇÃO DELE NÃO ERA IR BRIGAR, E SIM CONVOCAR OS OUTROS PARA A BRIGA". Aí eu entendi que os que foram à luta e apanharam da polícia, nem sabiam o que estavam fazendo, nem o motivo de estarem no local, eram a linha de frente dos AGITADORES que não apareciam.
A maioria dos que falam contra a revolução de 1964, não viveram o período, e "falam pelo que ouviram contar". Quem viveu aqueles anos, sabem que a história contada atualmente, não condiz com a visão da maioria da população da época.
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